ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

(Conforme versa a Lei n.º 14.300/22 – Marco Legal da geração distribuída, REN n.º 482/12, REN n.º 687/15, REN n.º 786/17, REN n.º 1.000/21, todas da Aneel, (Dec n.º 11.003/22 e Dec. n.º 11.075/22 Estabelece os procedimentos para a elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas, institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa e altera o Decreto nº 11.003, de 21 de março de 2022, Código de Processo Civil (CPC), Código Civil (CC), Código de defesa do Consumidor (CDC) e outras Leis e regulamentações pertinentes).

Como funciona?

Um Sistema Fotovoltaico (SFV) funciona transformando a luz do sol em eletricidade. Para isso utiliza painéis solares (conjunto de módulos) que são posicionados em telhados ou outras estruturas que possuem maior incidência da irradiação solar.

O painel transforma a luz do sol em um tipo de eletricidade chamada Corrente Contínua (CC) que pode chegar a 1.000V em alguns casos, variando conforme passam as nuvens, chuvas e sobras das árvores, por exemplo. Essa energia CC é levada até o Inversor Iterativo, que é o verdadeiro “cérebro” que converte a energia CC no tipo de energia que usamos em nossas casa, a chamada Corrente Alternada (CA).

Todavia o inversor, não faz somente isso, ele precisa ajustar as variações da luz do sol que ocorrem ao longo do dia. Imagine o sol “fraco” do nascer do sol e o sol intenso do meio dia. O inversor precisa regular essas variações para sincronizar a energia CA com a energia utilizada na sua casa, que normalmente é 110/220V.

A tecnologia de conversão já está superada. O grande problema é o armazenamento dessa energia. Pense comigo, durante o dia gero energia elétrica por conta do sol, mas e de noite?

A primeira alternativa seria carregar a eletricidade em baterias, como fazemos em celulares e depois “gasta-la” a noite.

Ocorre que, são necessárias muitas baterias, o que chamamos de “banco de baterias”, e o custo de bancos de qualidade são muito elevados e, ainda, a durabilidade é, relativamente, baixa.

Em outras palavras, quando chegar o momento de realizar a troca das baterias, todo dinheiro economizado com geração de energia, acaba subsidiando o valor das novas baterias. Assim, torna-se inviável, na maioria dos casos, utilizar baterias para armazenar a energia gerada durante o dia.

No entanto, um engenheiro eletricista se perguntou: E se eu emprestar essa energia para concessionária usar durante o dia e à noite ela me devolve? Com essa ideia que surgiu o Sistema de Compensação por Créditos Energéticos que é utilizado no Brasil.

Por isso, o medidor de energia deve ser bidirecional, para poder medir o quanto de energia você esta consumindo e o quanto de energia você gerou e emprestou para concessionária. No mês, subsequente ela faz as contas e desconta da fatura de consumo o que você gerou para ela.

De uma olhada no próximo vídeo disponibilizado pela equipe da BlueSol ►

O que é Geração Distribuída?

Geração Distribuída é o termo geral dado ao tema dos sistemas de geração ligados a rede de distribuição das concessionárias, para que a energia possa ser utilizadas por outras Unidades Consumidoras (UC) próximas fisicamente da Unidade Consumidora Geradora (UCG). 

São classificadas conforme a potência de geração, da seguinte forma: 

  • Microgeração: Potência instalada menor ou igual a 75kW. 
  • Minigeração: Potência instalada superior a 75kW e menor ou igual a 5MW para fontes despacháveis e menor que 3MW para fontes não despacháveis.
Obs.: Fontes despacháveis são geradoras hidrelétricas, biomassa, biogás e fotovoltaicas que apresentam baterias cujos montantes de energia despachada aos consumidores finais apresentam capacidade de modulação de geração por meio do armazenamento de energia em quantidade de pelo menos 20% da capacidade de geração mensal. Em geral, trata-se de grandes usinas de geração. 
Como funciona os Créditos de energia elétrica?

O Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) define a dinâmica no qual a energia elétrica injetada por uma Unidade Consumidora (UC) é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente é compensada com o consumo de energia elétrica do consumidor-gerador ou outros consumidores.

 

Tipos de Sistemas

Uma dúvida recorrente é quanto a possibilidade de desconectar o sistema da concessionária e a utilização de baterias. Compreendendo as “configurações” possíveis, do sistema fotovoltáico, fica mais clara as possibilidades.

Existem, basicamente, três tipos de sistemas fotovoltaicos: on-grid, off-grid e híbridos, vejamos em mais detalhes:

  • On-grid: Ligados na rede elétrica da concessionária. O mais comum e utilizados pela grande maioria de consumidores. Ocorre que, para realizar essa conexão é necessário obedecer alguma instruções técnicas da distribuidora e, dentre elas, está a proteção chamada “anti ilhamento”. O anti ilhamento ocorre quando falta energia elétrica na concessionaria, por algum evento qualquer, fazendo com que o SFV desative e pare de injetar energia na rede da concessionária. Portanto, se o SFV for desconectado da rede da concessionária, ele para de funcionar. 
  • Off-grid: Sistemas independentes, somente com baterias ou não. Estes, normalmente, são utilizados em meios rurais que ficam longe de pontos de conexão das redes de distribuição, por exemplo, cercas eletrificadas para contenção de gado, no campo.
  • Híbridos: Ligados na rede elétrica da concessionária e, também, com baterias que armazenam o máximo de energia possível, antes de injetar o excedente na concessionária, ou seja, só começa a injetar a energia exedente após completar a carga das baterias e, a noite, só começa a usar a energia da concessionária após esgotar a carga das baterias. Esses sistemas se tornaram mais caros e ainda carecem de bancos de baterias mais eficientes para, assim, ganhar uma parcela mais significativa do mercado fotovoltaico. Todavia, é uma estratégia interessante para fugir da cobrança de componentes tarifárias da distribuidoras (“taxação do sol”).
Ao lado você pode verificar o design básico de cada um. ►
 
Modalidades
  • Autoconsumo Local: Unidade Consumidora (UC) que possui instalado um sistema de micro ou minigeração e nessa é compensada ou creditada a energia elétrica.
  • Autoconsumo Remoto: UCs de mesma titularidade, PF ou PJ, na mesma área da concessionária. Por exemplo, pessoa tem um sítio onde está instalado o sistema fotovoltaico e desconta parte dos créditos gerados em seu apartamento na cidade grande.
  • Empreendimento com múltiplas Unidades Consumidoras: Condomínios e similares aonde as Unidades Consumidoras localizam-se no mesmo terreno ou terreno vizinho e usufruem de fração específica da geração de energia do sistema fotovoltaico.  
  • Geração Compartilhada: Consórcio, cooperativa, condomínio civil voluntário ou edilício ou associação civil para esse fim, que reúne várias UCs na mesma área da concessionária e do local de instalação do sistema fotovoltaico. Normalmente, são usinas de grande porte. (Pode ser chamado de “consórcio de consumidores de energia elétrica”).
Vantagens e Desvantagens

Quando me deparei com pessoas procurando desvantagens sobre a energia solar fotovoltaica, fiquei preocupado. Minha proposta é combater a ignorância com conhecimento, por isso listei algumas das vantagens mais gritantes, para que avalies por conta própria.

  • Economia Mensal: Pode-se chegar a 95% do consumo (kWh), em valores monetários considera-se as taxas e bandeiras, logo pode variar conforme o tipo de entrada de energia e concessionária.  
  • Sem ICMS: Como é uma permuta de créditos, ou seja um empréstimo, não existe fato gerador que sancione a cobrança de ICMS. Alguns estados cobram, contudo, existem decisões do STF contra isso. 
  • Inflação Energética: A tarifa de energia elétrica, históricamente, tem subido acima da inflação e reajustes salariais, logo o poder aquisitivo do consumidor tem decaido, ano após ano.  
  • Payback: Esse indicador de investimento, revela quanto tempo leva para “zerar” o valor investido inicialmente. O pulo do gato está na forma dessa curva de retorno que é atípica em relação a outros investimentos ligados a políticas econômicas, porque é linear como o sol de cada dia, ou seja, ganhos diários garantidos, mesmo com dias de chuva.
  • Valorização do Imóvel: Nem todos imóveis possuem telhados com posição privilegiada, logo, as pessoas já estão dispostas a pagar junto pelo SFV o preço de novo.
  • Energia Limpa: Não se trata somente da possibilidade de desligar as termoelétricas, que queimam carvão e lançam CO2 na atmosfera, trata-se do compromisso com as futuras gerações e um meio ambiente mais saudável para vivermos. A Energia Solar Fotovoltaica não extrai, diretamente, recursos do planeta, ela se alimenta de recursos externos, o sol.
  • Independência Energética: Algumas cidades na alemanha já são autosuficientes e com a chegada, em breve, de baterias mais eficientes, não será mais necessário comprar energia das concessionárias. Em verdade, possivelmente, poder-se-á vender para às industrias, o comércio e outras pessoas.

Aonde estão os ganhos?

Consumidor-Gerador
5/5

Os ganhos para o consumidor-gerador pode ser potencializado com algumas estratégias inteligentes e uma boa orientação de como implementa-las:

  • Mais economia de Energia Elétrica: A economia de energia elétrica é fato, mas pode ser ainda maior com planejamento adequado:
    • A primeira regra é instalar o SFV na UC com maior consumo durante o dia: O que injetado na rede da concessionária é a energia excedente.  A instântanea você já está utilizando, sem ter que se submeter a “taxação”;
    • A segunda regra é acordar cedo: Pelo mesmo motivo da anterior, ajuste sua rotina de maneira a consumir a maior parte da energia durante o dia.
    • A terceira regra é manter o painel limpo: Uma simples folha ou dejetos de pássaros pode reduzir, drásticamente, a corrente elétrica de todo o arranjo fotovoltaico (depende de como foi projetado). Portanto, não basta só uma limpeza agendada para o início da época de inverno (que é onde se tem a menor incidência do sol), mas, também, um monitoramento que indicará uma queda brusca de geração e necessidade de manutenção imediata.
  • Venda de Créditos Energéticos para Concessionária: A concessionária poderá publicar o interesse em comprar créditos dos seus consumidores, abrindo a possibilidade do credenciamento dos interessados. Mesmo que o consumidor-gerador não utilize todos os créditos ele pode acumula-los por 5 anos, pense nisso.
  • Venda de Energia Elétrica – Veículos Elétricos: A nova resolução normativa, da Aneel, já em vigor, prevê a possibilidade do proprietário comercializar, com preços livremente negociados, recargas de veículos elétricos de outras pessoas.
 
  • Venda de Créditos de Carbono: Apesar de incipiente os procedimentos para rentabilizar os ganhos, vislumbra-se no futuro próximo a possibilidade de parcerias com grandes empresas na compra desses créditos para fins de compensação de impactos ambientais.  
  • IPTU Verde: Alguns municípios possuem legislação regulamentando a possibilidade de descontos no imposto em função de uma utilização sustentável do patrimonio. (v. processo 00374/14 do ver. Márcio Bins Ely, de Porto Alegre).
  • Aluguel e Arrendamento: É vedado alugueis ou arrendamentos com preço determinado em reais por unidades de energia elétrica.
    Se ocorre está irregular e pode ensejar uma revisão de valores e até a nulidade contratual, por ser objeto ilícito. 
  • Consultoria Judicial: Casos de perdas e danos, contratos, desempenho do sistema, etc.
Empresas Integradoras
5/5

A grande verdade é que as empresas que integram fornecedores de equipamentos, instaladores e projetistas precisam lidar com desafios constantes com processos, pessoas e projetos desafiadores. 

Apesar de assumirem, praticamente, todos os riscos do negócio, os lucros não são tão significativos em relação a outros atores no processo.

Todavia, potencializar os ganhos é uma escolha inteligente, com investimento em estratégias e planejamento, vejamos:

  • Qualificação dos Vendedores: O mercado está mais maduro. Recebemos, constantemente, consultas constantes de equipes de vendas, com perguntas técnicas e complexas feitas por clientes. Foi-se o tempo em que o cliente só olhava preço, agora ele quer o melhor projeto e técnica, pensando nas mudanças futuras. ► Verifique o treinamento para sua equipe, sobre legislação e regulamentações.
  • Ampliação/Otimização dos SFV já instalados: Muitos consumidores-geradores possuem SFV subdimensionados por conta do critério de preço mais baixo na hora da contratação da empreitada. Ocorre que, além da vinda dos veículos elétricos que causará um aumento de consumo não previsto, ainda existe a possibilidade da comercialização da energia elétrica. Será inevitável a necessidade de ampliação, o que vai demandar tratamentos específicos e delicados. Por exemplo, por força do código de ética da engenharia, um engenheiro não pode interferir no trabalho de outro, sem sua autorização.
  • Pontos de Recarga para veículos elétricos: As ampliações não serão somente por conta da capacidade de geração, haverá novas interfaces, como as estações de recargas lentas e rápidas e projetos elétricos internos nas residências. Cada caso demandará um estudo específico e surgirão novos modelos de negócios.
  •  Nova Legislação = Novos mercados: A legislação, ao meu ver, ainda é incipiente e possuí muito ruído por parte de interesses diversos. Contudo, apesar da distância da realidade técnica, ensaia aberturas capazes de impactar de forma positiva para sociedade atual e as futuras gerações. A tecnologia sempre será mais veloz que o legislador aprendiz e a sociedade sempre encontrará um meio pela “mão invisível”.
  • Otimização/Blindagem de processos internos: O maior risco das empresas integradoras está nos contratos mal elaborados, com as equipes e cliente que, num piscar de olhos, podem colocar em xeque os ganhos de anos de trabalhos duro e o destino da empresa e seus funcionários. Cada vez mais se entende sobre essa tecnologia e os direitos atrelados a ela, inclusive sobre as relações de contratações das empresas integradoras.
Peritos e Assistentes Técnicos
5/5

Profissionais experts podem modelar novos nichos de negócios, porque projetos fotovoltaicos são feitos para durarem algumas décadas. Ocorre que, sabemos, durante essa longa vida útil muita coisa pode acontecer e os valores envolvidos não se limitam ao custo do sistema mas, também, sobre as perdas de um sistema não operante. Portanto, você engenheiro eletricista, fique atento e procure entender as regras desse jogo. 

  • Análise de Eficiência: A análise de Eficiência de um sistema poderá determinar estratégias para potencializar a geração e corrigir falhas e riscos. Essa atividade poderá ser realizada por engenheiro eletricista e técnico eletrotécnio, habilitado conforme legislação e decretos aplicáveis.
  • Laudo Elétrico Fotovoltaico: O laudo poderá surgir nos casos de demandas (extra)judiciais como elemento de prova técnica. Nesse ponto, podem surgir casos de descumprimento contratual, potência prometida, perda de garantias, acidentes, incêndios, desabamentos,  medição de execução para apuração de valores, projeto vs. execução, entre outras situações.  
 

Artigos

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Palestra: Aspectos Judiciais da Perícia Técnica

Um bate-papo com muito conteúdo sobre os aspectos da Nomeação, Honorários e Prova Técnica Simplificada com o Eng. Solon Ibanez e Eng. Robson Schneider, com ênfase em Elétrica e Tecnologia Ambiental. 

Palestrantes: Eng. Solon Ibanez e Eng. Robson Schneider. Mediador: Eng. Leandro Prestes.

Data e Hora: terça-feira, 25 de abril de 2023, 19:00 – 21:00 Horário de Brasília.

Lançamento do livro

O CREA-RS promoveu em outubro quatro Workshops com o tema Os Impactos do Cancelamento da 414/2010 da ANEEL – Quem Ganhou e Quem Perdeu – 2ª Edição, que resultou a produção de um E-book com artigos das discussões promovidas. 

Autores: Eng. Eletricistas: Estellito Rangel Junior, Jéferson M. de Oliveira, Leandro Prestes, Marcelo Zenderski, Marcus Possi, Sandro Cerentini, Solon Ibanez,Tiago S. Fagundes, e Yan Queiroga.

Data e Hora: seg, 19 de dezembro de 2022, 19:00 – 20:00 Horário Padrão de Brasília Horário Brasil (São Paulo)